História do Perfume


A história do perfume da antiguidade até 1900

Por Renata Ashcar

Egito: a origem

A busca pelo divino marca a história do homem. Os mais antigos cheiros conhecidos são os da fumaça que exalava da queima de madeiras, especiarias, ervas e incensos. Essa prática explica a origem latina da palavra perfume: per (através) e fumum (fumaça), através da fumaça. A origem do perfume se deu a partir de 3.000 a.C., no esplendor da civilização egípcia. Os egípcios eram politeístas, ou seja, adoravam vários deuses, e os homenageavam em ricos rituais. Acreditavam que seus pedidos e orações chegariam mais rápido aos deuses se viajassem nas nuvens de fumaça aromática que subiam aos céus. Acreditavam na reencarnação, e reservavam as fragrâncias também aos mortos. Grande quantidade de aromas acompanhava a passagem desta para outra vida, ao encontro com os deuses, e o corpo do morto devia ser conservado tão inalterado – e perfumado – quanto possível. Mirra, musgo de carvalho, resina de pinho, entre outros ingredientes com propriedades anti-microbianas, eram utilizados no ritual de mumificação, cujos incríveis resultados são admirados até hoje.


Abalastros, 3100 a 1785 a.C
Frascos usados para preparação de ungüentos

Grécia

A mitologia ilustra a importância do perfume na cultura grega, e a história confirma esse fato. Por volta de 800 a.C., as cidades de Atenas e Corinto já exportavam óleos de flores e plantas maceradas: rosa, lírio, íris, sálvia, tomilho, manjerona, menta e anis. Desde então, os aromas eram populares entre os gregos, que cultivavam a arte de utilizar óleos perfumados. Usados pelos atletas e amados pelos poetas, esses preparados tornavam ainda mais atraentes as mulheres de Atenas. Os gregos apreciavam incensos e fórmulas aromáticas, e acreditavam atrair a atenção dos deuses ao usá-los. Eles usavam perfumes até mesmo na comida: pétalas de rosas moídas eram ingredientes de receitas sofisticadas e o vinho era aromatizado com mirra, essências de flores e mel perfumado. Uma lenda cita o buquê favorito de Baco, deus do vinho: violetas, rosas e jacintos adicionados à bebida.

Babilônia
Por volta de 650 a.C a cidade da Babilônia, na Mesopotâmia, tornou-se o centro comercial de especiarias e perfumes da época. Conquistado dois séculos mais tarde por Alexandre, o grande, rei dos persas, o império caldeu tornou-se parte da civilização helênica. A influência persa na vida grega incentivou a apreciação de plantas exóticas e o uso de perfumes e incensos. Alexandre entregou sementes e mudas de plantas da Pérsia ao seu professor em Atenas, Teofrasto, que criou um jardim botânico e foi autor do primeiro tratado sobre cheiros. Esse livro detalhava receitas de preparados aromáticos e perfumes, descrevendo prazos de validade e indicando usos terapêuticos. O texto diz que os perfumes deviam ser protegidos do sol, pois a luz e o calor alteravam seu odor. Essa lição é válida até hoje. Após sua morte aos 33 anos, Alexandre foi cremado em uma pira carregada de olíbano e mirra. Graças à riqueza de alguns manuscritos, resgatados pelo historiador Heródoto, conhecemos as primeiras experiências na extração de cheiros de pétalas e folhas, e de seus usos e funções no preparo de ungüentos, loções e perfumes.
Cleópatra

Cleópatra, última rainha do Egito, representa o símbolo da sedução com seus rituais perfumados. Além de conquistar o coração do general romano Marco Antônio, conseguiu dele a promessa de uma aliança com Roma. Ao que parece, ela era muito mais atraente do que propriamente bonita, e sabia, acima de tudo, como perfumar-se. Untava-se com essências aromáticas dos pés à cabeça, criava em torno de si uma aura perfumada e recebia Marco Antônio em uma cama repleta de pétalas de rosas. Seus requintes eram incríveis: ela impregnava de odor de rosas até as velas de seu barco, e viajou ao encontro do amante inteiramente untada de óleos perfumados, como uma deusa em forma humana, deslizando sobre as águas. Deixava-se admirar recostada no trono de seu barco, que era envolto em nuvens de incenso. Em sua célebre visita a Roma, a rainha do Egito deixou um rastro de rosas por onde passou, e em sua última noite no mundo dos mortais, antes de envenenar-se, banhou-se e perfumou-se da cabeça aos pés com as mais finas fragrâncias. Quando os soldados romanos a encontraram morta em seus aposentos, ainda puderam sentir seu perfume inebriante, feito sob encomenda para seu status real.


Cleópatra untava-se de essências aromáticas dos pés à cabeça

Império Romano

O vasto império conquistado pelos romanos contribuiu muito para a expansão da perfumaria, pois eles consumiam aromas de maneira intensa. O comércio de matérias primas perfumadas foi estimulado pela criação de rotas comerciais para a Arábia, Índia e China. No período imperial, o gosto dos romanos por incensos e perfumes passou dos limites imagináveis, e criou um desequilíbrio na balança de pagamentos do império. Aproximadamente 500 toneladas de mirra e 250 toneladas de olíbano chegavam a Roma pelo mar. Até os cavalos eram perfumados! No século III, Roma se tornou a capital mundial do banho, luxuoso ritual jamais visto em qualquer outra cultura. O banho incluía poções aromáticas variadas. Os cidadãos mais ricos tinham até as solas dos pés perfumadas por escravos. Na cidade podiam ser encontradas mais de 100 casas de banho públicas e privadas, freqüentadas por todas as classes sociais.

Mercadores de cultura

Os árabes foram muito celebrados por suas maravilhosas descobertas, como a bússola e a álgebra. Eles ofereceram à humanidade o primeiro alambique, graças ao alquimista Avicenna, que criou a serpentina de resfriamento. Ele descobriu o método da destilação e preparou a primeira água de rosas do mundo, isolando o perfume das pétalas em forma de óleo (o attar, produzido na Síria). Esse conhecimento, que foi sendo transferido de geração em geração, representou um grande passo na história da perfumaria. Seu apogeu foi na Idade Média, quando os árabes desenvolveram técnicas de destilação de plantas em larga escala. Logo depois, os chineses conseguiram extrair álcool etílico do vinho. O aperfeiçoamento da destilação aconteceu na Itália em 1320, e permitiu a produção regular de álcool a partir da Renascença. Os Cruzados difundiram pelo ocidente as fragrâncias originárias do mundo árabe, resgatando sua influência nos hábitos da população. Eles voltavam das batalhas com preciosidades exóticas na bagagem: especiarias, ungüentos perfumados e essências variadas.

Idade Média

Durante a Idade Média, a perfumaria ficou adormecida. Havia apenas vestígios de medicina e farmácia praticadas com ervas aromáticas nos mosteiros. Neles, os jardins tiveram grande importância para o estudo e a descoberta das propriedades terapêuticas das plantas. A descoberta do álcool foi especialmente útil para fins terapêuticos e de higiene, pois muitos dos extratos alcoólicos vegetais eram usados na luta contra as epidemias, como a peste negra — que assolou a Europa durante séculos, a partir de 1347. Os extratos alcoólicos, contendo alecrim e resinas, eram administrados por via oral com fins medicinais. Pelas crenças da época, o banho devia ser evitado a qualquer custo, pois a água era considerada uma fonte de contaminação. Hoje se sabe que os agentes transmissores da peste eram as pulgas dos ratos. As pesquisas prosseguiram nas destilarias, e levaram aos processos de extração de diversos óleos essenciais.

Renascença

O acúmulo de riquezas vindas do comércio feito durante os séculos XIV e XV levou a prosperidade às cidades italianas, como Florença, o que estimulou grandes investimentos nas artes. A Officina Profumo di Santa Maria Novella, fundada oficialmente em 1612 em Florença data de 1221, quando os frades dominicanos iniciaram as atividades da farmácia que produzia essências, pomadas, bálsamos e outras preparações medicinais. Muitas dessas fórmulas, produzidas até os dias de hoje, foram estudadas durante a corte de Catarina de Médicis, nobre florentina que se mudou para a França em 1533, para se casar com o Rei Henrique II. Na caravana que acompanhou Catarina estava seu perfumista pessoal, Renato Bianco, conhecido como René Blanc, le florentin. René Blanc deu à França as primeiras lições na arte da perfumaria, e fundou a primeira boutique de perfumes em Paris, dando um impulso decisivo para a produção e comercialização de produtos aromáticos. A opulência, o esplendor, a extravagância e o refinamento surgiam nas famílias aristocratas e tomavam conta da corte européia. Nascia assim a Renascença. O interesse pela medicina e pela saúde cresceram, estimulando novos hábitos de higiene.

Grasse

Os perfumes de Catarina de Médici eram feitos em Grasse, pequena cidade no sul da França, aos pés dos Alpes mediterrâneos. Grasse era então um centro da indústria de couro, e até aquele momento, não existia nenhum produto para limpar e perfumar o couro, especialmente o das delicadas luvas das senhoras. Desenvolveu-se então uma arte refinada, tarefa dos maîtres gantier parfumeurs (mestres perfumistas de luvas), que prosperaram em torno de Grasse. Aos poucos, a era das águas perfumadas com flores foi cedendo espaço a composições à base de almíscar. A preocupação com a higiene e os cuidados com o corpo permanecia. Também considerava-se importante o cultivo de jardins, capazes de repelir os odores pestilentos comuns na época. Luis XIV, o “Rei Sol”, que era muito sensível a odores, tinha um perfume para cada dia da semana. Em sua corte, rosas e flores de laranjeira eram usadas para perfumar luvas, e os sabonetes de óleo de oliva faziam parte da higiene diária. As fragrâncias apreciadas por Luís XIV eram produzidas no sul da França. Grasse era a cidade do perfume, e tinha muitas vantagens geográficas para isso: a Provença tinha jardins em que as plantas do Oriente e da península ibérica cresciam maravilhosamente — especialmente as frutas cítricas e as flores, como rosa, cravo, tuberosas e jasmim.

A corte perfumada

Os centros culturais dessa época estimularam a difusão do perfume por toda a Europa. Na França, esse conceito foi intimamente associado ao rei Luis XV e à sua amante, Madame de Pompadour. Sua “corte perfumada" ditava a moda, a beleza e a arte da época, e era fiel ao estilo rococó. Com seu generoso estímulo, a realeza encorajou a prosperidade de Grasse, e a cidade passou então da fase artesanal para a de indústria da perfumaria. Com a descoberta de novas técnicas de extração de matérias primas perfumadas, muitas fábricas se desenvolveram nessa região. Mme. de Pompadour usou seu poder para influenciar a corte de Versailles, e estimulou a popularização do banho. Ela gastava horas no toalete; banhava-se com sabonetes de lavanda, outras flores e ervas. Usava adstringente e incrementava o penteado com pomadas perfumadas. Ela sempre tinha um vaso de jacinto ao seu redor. Incensários e recipientes de porcelana para potpourri encontravam-se espalhados pelos seus aposentos. A rosa era o elemento principal da maioria das fragrâncias, misturada à lavanda, ao cravo, noz-moscada, musgo de carvalho e íris. Violetas também eram muito apreciadas. As luvas tinham perfume de neróli, o óleo da flor de laranjeira.

Napoleão

No início do século XVIII foram lançados diversos livros sobre plantas, abordando inclusive o uso medicinal dos perfumes. O sueco Carl von Lineu foi um dos primeiros a desenvolver um sistema de classificações de odores. Em 1714, o italiano Giovanni Maria Farina, conhecido depois como Jean-Marie Farina, registrou na cidade de Colônia, na Alemanha, um produto batizado com o nome de Kölnisch Wasser (Água de Colônia). A Água de Colônia era feita com essências naturais da Itália: neroli, bergamota, lavanda e alecrim diluídos em álcool neutro. Começava então a jornada mundial da água de colônia, que é comercializada até hoje pela Roger Gallet. Mais tarde, em 1790, surgiu a célebre Kölnisch Wasser N* 4711, criada por Mülhens. Com a Guerra dos Sete Anos, a cidade de Colônia tinha um grande movimento: as tropas francesas estacionaram lá e a “água” de Farina ganhou um excelente "garoto propaganda": Napoleão Bonaparte. De acordo com a história, Napoleão despejava todas as manhãs um frasco inteiro de Água de Colônia sobre a cabeça.

Produzido em 1794, foi desenvolvido especialmente para ser levado dentro da bota de Napoleão Bonaparte, mesmo quando ele estava em batalha


Despertar perfumado

A França ganhou fama mundial pelas essências e matérias-primas produzidas em Grasse, o que motivou a formação de empresas produtoras de fragrâncias sólidas e tradicionais. O mercado foi crescendo e levou ao surgimento das primeiras grandes marcas da perfumaria francesa: Guerlain, Pinaud, e Roger Gallet. Destaca-se, também, a Hermès, famosa na época por suas luvas perfumadas, e Molinard. Antes, em Londres, surgiram Yardley e Atkinsons. Na França, Luís Bonaparte, sobrinho de Napoleão, proclamou-se imperador como o tio, e assumiu o título de Napoleão III, em 1851. Esposa de Napoleão III, a requintada espanhola Eugênia provocou um retorno triunfal da moda. Ela apresentou um novo modelo para o vestir, com os ombros de fora e saiotes. Seu estilo se deve ao inglês Charles Worth, o primeiro grande criador de moda moderno, que havia emigrado para Paris. No campo das fragrâncias, a eleita de Eugênia era a casa Guerlain. Os espartilhos utilizados na época eram tão apertados que chegavam a provocar desmaios nas mulheres. Elas eram reanimadas com a inalação de sais, misturas de fragrâncias e vapores de amônia levados em charmosos frascos de cheirar, as famosas smelling bottles. A imperatriz veio socorrer as mulheres, lançando um novo estilo de perfume: Eau Impériale, uma mistura de notas cítricas e lavanda, fragrância reanimadora criada em 1861 por Guerlain. A Eau Impériale foi apresentada em embalagem de vidro decorado com o brasão dos Bonaparte: abelhas pintadas à mão em ouro. O amor de Eugênia pelas artes estimulou o desenvolvimento da perfumaria francesa.


Miss dior, 1947
Edição em cristal Baccarat reresentando o obelisco de Paris


Nasce a indústria do perfume

Nessa época, as fronteiras da perfumaria estavam para ser ultrapassadas nos laboratórios, com a descoberta das estruturas das moléculas perfumadas, e sua posterior síntese química. As mulheres estavam mudando, celebravam a arte de viver. A Belle Époque agitou a arte, a moda e a perfumaria de 1870 até a I Guerra Mundial (1914-1918). Surgiram a luz elétrica, o telefone, o automóvel, o cinema, e a moderna arquitetura — a Torre Eiffel era erguida em Paris. Em 1900, perfumes e artigos de toalete ganharam espaço pela primeira vez na Exposição Internacional de Artes Decorativas, evento que agitou a cidade. Vieram visitantes de todos os cantos da Europa. As francesas saíram às ruas. Mulheres elegantes lotavam os cafés parisienses exalando os mais variados perfumes. Fragrâncias contendo patchuli, heliotrópio, almíscar e baunilha criavam uma atmosfera sensual. Com a chegada do século XX, Paris era a mais chique das cidades. Em cada esquina havia cabeleireiro, loja de luvas perfumadas, butiques de lingerie da mais fina qualidade. Todos os objetos de desejo estavam disponíveis para atender a uma demanda crescente, que permaneceria assim até a década de 50. A indústria do perfume se tornou sinônimo de sofisticação, e os frascos mais requintados eram feitos em cristal Lalique. Na famosa Exposição Internacional das Artes Decorativas e das Indústrias Modernas, realizada em Paris em 1925, a perfumaria francesa, já definitivamente ligada à moda, se consagrou como um rico universo a ser continuamente explorado.


Renata Ashcar é especialista em perfumes e autora do livro Brasilessência: a cultura do perfume.
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O que são Cosméticos


O que são cosméticos?


Fonte: Anvisa

Conheça as definições dadas aos produtos do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos.

A definição de cosméticos no Brasil, dada pela Câmara Técnica de Cosméticos (CATEC), na Resolução RDC nº. 211, de 14 de julho de 2005, é:

Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, são preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado.

Já a definição válida no Mercosul, pela Resolução nº. 31 de 1995, é a mesma adotada pela União Européia:

Produtos para higiene pessoal, cosméticos, perfumes e as substâncias ou preparados formados por substâncias naturais e sintéticas, e suas misturas, para uso externo em diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios e órgãos genitais externos, dentes e as membranas mucosas da cavidade bucal, com o exclusivo ou principal objetivo de limpar, perfumar, alterar a aparência e/ou corrigir odores corporais e/ou protegê-los e mantê-los em boas condições.

Há ainda a divisão dos produtos do setor em 4 categorias e 2 grupos de risco, de acordo as Resoluções 79/2000 e 335/1999.

Categorias:

• Produtos para higiene;
• Cosméticos;
• Perfumes;
• Produtos para bebês.

Grupos de risco:

• Risco nível 1 – Risco mínimo. Exemplos: maquiagem, perfumes, sabonetes, xampus, cremes de barbear, escovas dentais, cremes de beleza, etc..

• Risco nível 2 – Risco potencial. Exemplos: xampus anti-caspa, desodorantes íntimos femininos, desodorantes de axilas, protetores labiais, filtros UV, depiladores, repelentes, tinturas capilares, etc..

Todos os produtos para bebês são classificados como grupo de risco nível 2. Produtos desse grupo passam por processos mais rigorosos de inspeção antes de serem comercializados.

Fonte: Anvisa e ESPM.
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Origem dos Cosméticos


Um breve histórico sobre a origem dos cosméticos


Autor: Sebrae Nacional

O fortalecimento do uso de produtos desse gênero ocorreu no século XIX, já na Idade Contemporânea, e as primeiras indústrias surgiram no século XX

Conforme informações extraídas de um informativo de 2004 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o uso de cosméticos remonta há, pelo menos, 30 mil anos. Os povos primitivos tinham o hábito de pintar o corpo para fins ornamentais e religiosos. Muitos cosméticos se originaram na Ásia, mas os primeiros registros de seu uso estão no Egito, onde, segundo registros da época, a famosa Cleópatra se banhava com leite de cabra para obter uma pele mais suave e macia.

Mais ou menos no ano de 180 d.C., na era Romana, um médico grego chamado Claudius Galeno realizou sua própria pesquisa na manipulação de produtos cosméticos, iniciando, assim, a era dos produtos químico-farmacêuticos. Ele desenvolveu um produto chamado Unguentum refrigerans, uma espécie de creme frio, composto de cera de abelha e bórax (também conhecido como borato de sódio).

A Idade Média (do século V ou 476 d.C. ao século XV ou 1.453 d.C) reprimiu o uso de cosméticos, pois o Cristianismo proibia o culto à higiene e exaltação da beleza. Assim, o uso de cosméticos desapareceu completamente na Europa.

Somente no período das Cruzadas (fins do século XI até meados do século XIII) houve o ressurgimento dos cosméticos, tendo como meta cultivar a beleza. Neste período ainda persistiam os costumes de não tomar banho regularmente e para mascarar o odor corporal, muitas pessoas utilizavam perfumes criados para este fim, proporcionando o crescimento de perfumes em Paris.

No final do século XVIII, o uso de cosméticos ficou fora de moda. O Parlamento Inglês, na ocasião, pregava que a utilização de cosméticos e outros produtos do gênero eram atos de bruxaria e quem fizesse uso de tais produtos seria punido pela lei contra a bruxaria. Este período foi um dos mais amargos na história dos cosméticos.

O retorno dos cosméticos ocorreu por volta do século XIX, já na Idade Contemporânea, quando cosmético não mais era associado com bruxaria e os produtos desse gênero eram vistos com os seus reais propósitos. Donas de casa, então, começaram a fabricá-los em suas próprias residências e entre os ingredientes utilizados incluíam-se sopas, limonadas, leite, água de rosas, creme de pepino e outros elementos que constituíam receitas exclusivas de cada família.

As indústrias de cosméticos surgiram no início do século XX, em função da necessidade de as mulheres comprarem produtos prontos, pois muitas delas já trabalhavam fora de casa.
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Color Trend - Coleção Pedras Preciosas


As Cores e o Brilho das Pedras Preciosas



Cor e Brilho em 3 Lançamentos

A linha Color Trend mantém a energia e a atratividade junto ao público jovem com o lançamento da Coleção Pedras Preciosas, com brilho, tons e nomes de cores inspirados em pedras como Safira, Quartzo e Ametista.

São 3 produtos:  Batom Hidratante Luminoso em 4 cores, Lápis para Olhos Luminoso em 3 cores, e Sombra Stix Luminosa em 4 cores, com fórmula cintilante e embalagem com sistema automático que dispensa o uso de apontador.

Os lançamentos serão apresentados pela atriz Paola Oliveira e terão edição limitada!

Aproveitem!

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Super Extend - Máscara para Cílios


Efeito de Cílios Postiços

Chegou o produto desejado por 7 em cada 10 mulheres!

Pesquisas mostram que 70% das mulheres desejam ter cílios mais longos e definidos.  Agora é possivel conquistar esse efeito de cílios postiços com a Máscara Super Alongadora de Cílios à Prova D'Água, com inovadora fórmula com microfibras que se incorporam aos fios, deixando-os até 55% mais alongados.

A novidade complementa o portifólio de máscaras Avon, ajudando a firmar nossa liderança no segmento, e promete alcançar o mesmo sucesso das demais máscaras lançadas.

Em 2008, a Super Shock superou 1,9 milões de unidades vendidas; em 2009, Spectralash ultrapassou a marca de 1,2 milões de unidades.

A nova máscara está alinhada à tendência internacional de design de embalagens, com aplicador em silicone amarelo, e contará com o apoio de Reese Witherspoon na mídia.


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No Passo da Moda


Calçados:  Coleção Verão traz todas as tendências de Moda da Estação!



Todas as mulheres são fascinadas por sapatos.  A cada nova coleção ficam atentas ao que as celebridades estão usando, quais são as cores do momento e as tendências de design.

Mas para encontrar os modelos que serão objetos de desejo no verão, não será preciso procurar nas revistas internacionais.

Em Avon Moda & Casa, antecipamos a coleção que todas as mulheres desejarão ter.

A Coleção Verão, trará as cores da moda, como turquesa, pink, vermelho e verde, e modelagens diferenciadas, produzidas por marcas renomadas como Beira Rio e Via Uno.

Confiram!
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Avon Sun KIDS FPS 30 Spray


Mais uma novidade para a proteção das crianças!

Para complementar nosso portifólio da linha Avon Sun, lançamos o Bloqueador Solar Kids Spray FPS 30.

O lançamento oferece alta proteção para a pele delicada das crianças e é fácil de aplicar e espalhar, devido à válvula spray.

O produto conta com a exclusiva tecnologia UV CARE COMPLEXT, que combina os fatores UVA e UVB; fómula hidratante com vitamina E, pantenol e aloe vera; e textura leve suave e não oleosa.
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Naturals Romã e Manga - Máscara de Iogurte Nutritiva


Mais uma Novidade da Linha Naturals.

Com a combinação de um dos ingredientes mais vendidos em Naturals, a linha Romã e Manga fica mais completa com a nova
Máscara de Iogurte Nutritiva.

Enriquecida com iogurte, romã e manga, a nova máscara foi desenvolvida especialmente para nutrir e condicionar cabelos tingidos, da raíz às pontas.

Usada uma vez por semana, ela ajuda a deixar os fios brilhantes, lisos, macios e desembaraçados, auxiliando na prevenção do frizz.


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Aromadisiac - o Poder da Sedução!



A Avon International Fragrances apresenta mais um proposta ousada e inovadora: Aromadisiac.

Mais que um duo de fragrâncias, Aromadisiac é uma poção da seduão, que combina notas envolventes e sedutoras da família olfativa Oriental Gourmand em duas versões: feminina, em frasco de 75 ml, e masculina, em frasco de 100 ml.

Os lançamentos contam com o endosso do ator Cauã Raymond.
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Novo Renew Clinical Luminosity Pro


Renew Clinical Luminosity Pro
Pele mais clara e luminosa em apenas 3 dias



Segundo pesquisas, o clareamento da pele é uma das maiores preocupações das mulheres no tratamento anti-idade

Prova disso é que o sucesso Renew Luminosity, um conceito lançado em 2003, sozinho, respondeu por 5% das vendas de toda a Linha Renew em 2009. 

Para resultados rápidos e efetivos, muitas mulheres buscam o clareamento facial a laser, porém custa caro e pode até deixar cicatrizes.

Agora a Avon apresenta um lançamento, com tecnologia e resultados surpreendentes: Renew Clinical Luminosity Pro, o novo conceito dentro da Linha Clinical, que oferece uma opção cosmética aos tratamentos clínicos de clareamento facial a laser.

São dois produtos - Creme e Sérum - com fórmula revolucionária que contém o poder do àcido L-Aspártico, que restaura a luminosidade e a textura da pele.

Com o uso do Creme: Pele mais clara e tom mais uniforme em apenas 1 semana.

Com o uso do Sérum: Pele mais clara e luminosa em apenas 3 dias!

É importante lembrar que o uso do Creme e do Sérum não deve ser combinado!  Ambos são opções de clareamento da pele, porém são para públicos diferentes: o creme tem menor concentração de tecnologia, resultados em 2 semana e preço mais em conta; já o Sérum, tem maior concentração de tecnologia, resultados em 3 dias e preço mais elevado.

Para potencializar o lançamento, serão distribuidas amostras do creme.  Aproveite!
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